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A ejaculação feminina é um fenômeno natural que, por muito tempo, foi cercado de mistério e tabus.
Muitas mulheres vivenciam esse momento de intenso prazer durante o orgasmo, liberando um líquido claro e aquoso pela uretra.
No entanto, ainda há muito a ser descoberto sobre essa experiência única e prazerosa.
Neste artigo, vou explicar sobre a ejaculação feminina e explorar como a massagem tântrica feminina pode potencializar esse prazer.
Ejaculação feminina é a capacidade do Ponto G “ejacular” ou a liberação involuntária de um líquido transparente pela uretra, quando essa região está altamente excitada, que é análoga a próstata do homem.
A ejaculação feminina pode ocorrer durante ou após o orgasmo.
Esse líquido, composto principalmente de água e algumas substâncias químicas, é produzido pelas glândulas de Skene, localizadas ao redor da uretra.
Embora seja menos comum que a ejaculação masculina, a ejaculação feminina é uma experiência completamente normal e prazerosa para muitas mulheres.
O líquido expelido na ejaculação feminina é produzido nas glândulas de Skene (também conhecidas como “próstata feminina”), dos lados direito e esquerdo da uretra.
É possível visualizar com um espelhinho, são 2 ou 3 buraquinhos bem do lado da uretra.
Muitas das mulheres que ejaculam ficam na dúvida se elas estão urinando, pois pode haver uma necessidade inicial de urinar quando o Ponto G é tocado.
Diferente do que muitas pessoas pensam, este líquido expelido não é urina, apesar da vontade de urinar e por conter algumas substâncias presentes nela, como creatinina e ureia.
Normalmente a vontade de urinar diminui assim que há um aumento na excitação.
Além dessas substâncias, a ejaculação feminina contém algumas composições presentes no sêmen masculino, como o antígeno específico da próstata (PSA) e a fosfatase ácida da próstata.
Por fim, o fluido feminino também tem frutose, um tipo de açúcar produzido no organismo que dá um gosto doce para o líquido.
Não existe uma receita mágica que funcione para toda mulher para conseguir ejacular.
No entanto, ao conhecer melhor o seu corpo, seus desejos e o que exatamente funciona para a sua excitação, as chances de comandar esse processo crescem consideravelmente.
Você nunca teve a experiência de uma ejaculação feminina?
Não se preocupe, não há nada de errado com o seu organismo ou com a sua saúde sexual.
Na verdade, apenas cerca de 10% das mulheres conseguem experimentar esse processo.
E não, o fato de você não ejacular não está ligado com falta de estímulos ou incapacidade de ter um orgasmo que propicie esse momento.
A maior parte dos casos de mulheres que não conseguem ejacular está ligada ao não funcionamento da glândula de skene.
A operação dessa estrutura que permite a ejaculação feminina, na verdade, é um resquício embriológico que não deveria funcionar.
Isso pode ser comparado com a presença do dente do siso, por exemplo.
Algumas pessoas têm, outras não. E a sua ausência não causa problema algum.
E as mulheres que ejaculam, podem ejacular a quantidade equivalente a uma colher de chá, outras até 2 litros do líquido através de sua uretra quando alcançam o orgasmo.
Explorar como é a ejaculação feminina também nos leva a entender melhor os hormônios envolvidos nesse processo.
Durante a excitação e o orgasmo, ocorre uma complexa interação hormonal, influenciando a resposta sexual, seu bem-estar geral e saúde sexual.
Os hormônios que você verá a seguir trabalham em conjunto para criar uma experiência sexual satisfatória e favorecer o bem-estar físico e emocional da mulher.
A dopamina é um neurotransmissor associado ao prazer e à recompensa. Sua liberação durante a atividade sexual pode intensificar as sensações de prazer e satisfação.
“Hormônio do amor” ou “hormônio do vínculo” são nomes dados à ocitocina, que desempenha um papel fundamental no estabelecimento de laços emocionais e sociais.
Sua liberação durante o orgasmo pode promover sentimentos de intimidade e conexão com o parceiro.
As endorfinas são hormônios analgésicos naturais que ajudam a aliviar o estresse e promover o bem-estar. Sua liberação durante o orgasmo pode contribuir para uma sensação de relaxamento e contentamento.
A prolactina é um hormônio que atua na produção de leite materno, mas também é liberada durante o orgasmo.
Sua função exata na sexualidade feminina não é completamente compreendida.
No entanto, tem sido associada à sensação de saciedade sexual após o orgasmo.
Apesar de ser tipicamente considerado um hormônio “dos homens”, a testosterona é produzida pelas mulheres – mesmo que em quantidades menores.
A liberação de testosterona durante a atividade sexual pode aumentar o desejo e a excitação.
É importante ressaltar que a resposta hormonal pode variar de uma pessoa para outra e ser influenciada por uma variedade de fatores, incluindo saúde geral, idade e contexto emocional.
A ejaculação feminina traz diversos benefícios para a saúde física e emocional da mulher, como:
Durante a perimenopausa e a menopausa sua vida sexual pode ser afetada pelas mudanças hormonais que provocam a secura vaginal.
Isso pode diminuir a capacidade para chegar ao orgasmo e, portanto, ter uma ejaculação.
Além disso, o tecido vaginal costuma perder elasticidade e força. Isso pode provocar dor durante a penetração.
Por outro lado, a diminuição de hormônios reduz a circulação sanguínea no clitóris e vagina, dificultando a excitação sexual.
O orgasmo e a ejaculação feminina são dois fenômenos distintos que frequentemente ocorrem em conjunto durante a atividade sexual, mas não são necessariamente interdependentes.
O orgasmo é comumente descrito como o ápice do prazer sexual. Manifesta-se por meio de ritmadas contrações dos músculos pélvicos, incremento na frequência cardíaca, respiração acelerada e uma profunda sensação de êxtase.
É uma resposta física e sensorial ao estímulo sexual, geralmente acompanhada por uma sensação de liberação e satisfação.
Por outro lado, a ejaculação é a liberação de fluido pelas glândulas sexuais durante o ápice da excitação sexual. No contexto masculino, a ejaculação está frequentemente associada à expulsão de sêmen pelo pênis.
No entanto, no contexto feminino, a ejaculação refere-se à liberação de líquido pela uretra, conhecida como ejaculação feminina ou squirt.
A massagem tântrica feminina visa o despertar da energia sexual e a conexão profunda com o corpo.
Através de toques sutis e intencionais, a massagem tântrica potencializa a experiência da ejaculação feminina de diversas maneiras:
A massagem tântrica pode auxiliar na ejaculação feminina de diversas formas:
Existem muitos mitos e tabus em torno da ejaculação feminina. É importante desmistificar essa experiência para que as mulheres possam vivenciá-la de forma plena e prazerosa.
Alguns dos mitos mais comuns são:
“Nem todas as mulheres experimentam a ejaculação feminina, e ela não é uma condição imprescindível para o orgasmo.”
A ejaculação feminina é uma experiência única e prazerosa que pode enriquecer a vida sexual de muitas mulheres.
Ao desvendar os mistérios e quebrar os tabus em torno desse tema, podemos promover uma sexualidade mais saudável e prazerosa.
A massagem tântrica, com seus benefícios para o corpo e a mente, pode ser uma aliada poderosa na busca por uma vida sexual mais plena e satisfatória.
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Se você deseja explorar sua sexualidade de forma mais profunda e intensa, a massagem tântrica pode ser a chave para desbloquear todo o seu potencial.
Ao agendar uma sessão de massagem tântrica, você estará dando um passo importante em direção ao autoconhecimento e ao bem-estar.
Permita-se experimentar o prazer em sua plenitude e descubra a magia da ejaculação feminina.
O desenvolvimento sexualidade é um processo individual e cada mulher tem o direito de explorar seu corpo e seus prazeres da forma que mais lhe convier.